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Prefeito ACM Neto fala sobre modelo de financiamento da festa de réveillon de Salvador.
”Não existe dor de cotovelo ou inveja quando estão envolvidas questões políticas e econômicas”, defende o vereador Sílvio Humberto(PSB)

O presidente da Comissão de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, vereador Silvio Humberto(PSB), questionou a declaração do prefeito ACM Neto em justificativa ao modelo de financiamento da festa de réveillon de Salvador. Nas redes sociais, o edil sugeriu ao gestor municipal empenho para a criação de alternativas para os agentes culturais da capital.
“Se há empenho pessoal do prefeito em buscar patrocínio para bancar o cachê das estrelas, deveria haver empenho pessoal e político em pensar alternativas econômicas para mitigar a situação indigna que vivem 660 mil pessoas que fazem parte da extrema pobreza em Salvador. Gostaríamos do empenho pessoal no sentido de ajudar os micros, informais, MEI´s, dentre tanta gente que trabalha com eventos e que estão em situação de vulnerabilidade.”, argumentou.
Leia o posicionamento na íntegra.
Não há dor de cotovelo ou inveja quando estão envolvidas a questão pública e as opções políticas e econômicas para a cidade. Não existe almoço grátis.
Se há empenho pessoal do prefeito em buscar patrocínio para bancar o cachê das estrelas, deveria haver empenho pessoal e político em pensar alternativas econômicas para mitigar a situação indigna que vivem mais de 660 mil pessoas que fazem parte da extrema pobreza em Salvador.
Gostaríamos do empenho pessoal no sentido de ajudar os micros, informais, MEI´s, dentre tanta gente que trabalha com eventos e que estão em situação de vulnerabilidade.
Que tal usar a capacidade de aglutinar os endinheirados da cidade de Salvador e do restante do país a fim de dar suporte social para as organizações sociais que enfrentam as consequências de uma Salvador racial e socialmente desigual, que não trata dignamente sua população negra, pobre e periférica?!
Eu já entendi. É uma opção política e econômica investir em coisas que tornam os endinheirados mais abastados. O dinheiro só corre para as mãos dos mesmos, fortalecendo o ciclo vicioso da pobreza.